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Gerador de neblina pode dificultar explosões de caixas eletrônicos

As bombas de tinta que mancham as cédulas não foram suficientes para parar os criminosos que continuam explodindo caixas eletrônicos Brasil afora. Vigilância por câmeras e alarmes também não intimidam a bandidagem. Mas uma nova solução já implantada em 600 agências do país promete, com um conceito simples, garantir a segurança dos bancos contra esse tipo de ataque.

A solução integra softwares inteligentes, sensores e um gerador de neblina, que é automaticamente ativado quando o ambiente do caixa eletrônico é atacado. E você pode se perguntar: neblina? Para combater a bandidagem?

Pois é, trata-se de uma névoa artificial que atinge a visão e a audição do ladrão gerando completa desorientação. Antes mesmo de chegar ao ponto de explodir o caixa, uma neblina bastante densa toma conta do ambiente em questão de segundos. Dá só uma olhada. Quer dizer, realmente não dá para ver nada. Segundo a empresa que desenvolveu o sistema, a composição química da neblina não é prejudicial à saúde e totalmente inofensiva aos seres humanos.

Além de não causar qualquer irritação na pele ou nos olhos, a neblina não danifica qualquer tipo de material ou equipamento presente no local.

O disparo da neblina, que sai em forma de jato a uma temperatura aproximada de 200 graus Celsius, pode ser controlado manualmente à distância através da web.  O software desenvolvido em conjunto com o disparador pode ser acionado por um tablet, PC ou até smartphone. Mas o interessante é o grande número de possíveis sensores que podem ser integrados ao sistema para definir o momento do disparo.

Se a neblina preenche o ambiente em poucos segundos, a dispersão da fumaça é bastante lenta, podendo ultrapassar os 30 minutos. Se necessário, o sistema reconhece a densidade de neblina na sala e efetua novas descargas automaticamente quantas vezes forem necessárias – ou melhor, enquanto o sistema de alarme não tiver sido desativado. Ou seja, tempo mais que suficiente para que forças policiais cheguem ao local.

E aí, o que você acha da solução? Será que resolve? Será que finalmente os bancos vão conseguir impedir as inúmeras explosões em caixas eletrônicos em todo o país? Acesse olhardigital.com.br e compartilhe sua opinião.

 

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